Claudio Cezar Alves da Silva, um paciente renal que passou por hemodiálise antes de receber um transplante de rim, é um defensor do Sistema Nacional de Transplantes no Brasil, que opera sob o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele acredita na credibilidade do sistema e trabalha para ajudar outros pacientes a confiarem nos tratamentos e nos transplantes. Apesar de ter sido impactado por um recente caso de infecções por HIV entre pacientes transplantados no Rio de Janeiro, Silva se mantém otimista e determinado a continuar sua jornada em busca de um terceiro transplante.
O Sistema Nacional de Transplantes é o maior programa público do mundo voltado para a doação de órgãos, tecidos e células, e é fundamental para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que dependem de transplantes. Com cerca de 44.777 pessoas aguardando por transplantes no Brasil, a maioria delas necessita de rins. A segurança do sistema foi reafirmada por diversas entidades médicas após os casos de HIV, que, segundo especialistas, não devem comprometer a confiança pública no sistema, reconhecido por sua eficácia ao longo das décadas.
As entidades envolvidas, como a Sociedade Brasileira de Córnea e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, destacam que o sistema de transplante de córnea no Brasil é um dos melhores do mundo, permitindo que muitos recuperem a visão. Apesar da gravidade da situação no Rio de Janeiro, as investigações estão em andamento e não devem abalar a reputação de um sistema que tem salvo milhões de vidas.