Em Goiânia, o sistema de telefone do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) apresenta instabilidades, com falhas recorrentes desde junho. Este sistema, que não é atualizado há duas décadas, saiu do ar novamente no dia 16 de outubro, levando a Prefeitura a reconhecer a defasagem tecnológica e a necessidade de um novo software. O problema persiste apesar das tentativas de solução, colocando em risco a eficiência do atendimento à população.
Recentemente, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás sugeriu a troca imediata do sistema sem licitação, dada a urgência da situação. No entanto, o Ministério Público recomendou a paralisação do processo devido a possíveis irregularidades na proposta. Essa disputa burocrática está atrasando a atualização necessária, o que impacta diretamente a capacidade de resposta do Samu.
Enquanto isso, a população enfrenta dificuldades em solicitar o serviço de emergência através do número 192. Em uma ocasião anterior, a falha no sistema chegou a durar três dias, gerando críticas por parte de representantes da classe médica, que enfatizaram a importância de um atendimento de qualidade e a necessidade de ações eficazes por parte da gestão municipal para garantir a saúde pública.