Entidades representativas dos setores de comércio e serviços em São Paulo revisaram suas estimativas sobre os danos financeiros decorrentes da lentidão no restabelecimento da energia elétrica, indicando perdas superiores a R$ 1,82 bilhão. O setor de serviços é o mais afetado, com uma redução de receitas estimada em R$ 1,23 bilhão, enquanto o comércio registrou perdas de R$ 589 milhões. O impacto financeiro foi acentuado especialmente durante o Dia das Crianças, onde as empresas de serviços deixaram de arrecadar cerca de R$ 442,3 milhões, e o comércio perdeu aproximadamente R$ 211 milhões em vendas.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) também atualizou suas previsões, apontando perdas que ultrapassam R$ 150 milhões. Em resposta à crise, a Fhoresp fez um apelo à Enel, solicitando a rápida restauração da energia e a criação de um canal permanente para que os consumidores possam registrar suas reclamações. Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, destacou a gravidade da situação, enfatizando que a falta de energia compromete o funcionamento de estabelecimentos em períodos de alta demanda.
Além das solicitações urgentes, a Fhoresp se dispôs a auxiliar seus associados na comprovação dos danos individuais, buscando um ressarcimento mais ágil e menos burocrático. A situação evidenciou a vulnerabilidade dos setores de serviços e comércio diante da falta de energia, reforçando a necessidade de soluções rápidas e eficazes para mitigar os prejuízos e garantir a continuidade das operações durante períodos críticos.