O volume do setor de serviços no Brasil apresentou uma queda de 0,4% em agosto, revertendo a alta de 1,2% observada em julho, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a primeira retração desde fevereiro. Em relação a agosto de 2023, no entanto, houve um crescimento de 1,7%, mantendo uma trajetória positiva ao longo do ano, que acumula uma alta de 2,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. O setor permanece 15,0% acima dos níveis pré-pandemia, mas 0,4% abaixo do pico histórico registrado em julho de 2024.
Os dados de agosto ficaram aquém das expectativas de analistas, que previam um crescimento de 0,2% em relação ao mês anterior. A retração foi acompanhada por apenas duas das cinco atividades analisadas: a área de informação e comunicação, que registrou uma queda de 1,0%, e o setor de transportes, que viu uma diminuição de 0,4%, acumulando uma perda total de 2,0% nos últimos meses. Em contrapartida, os segmentos de outros serviços e serviços prestados às famílias mostraram crescimento, com altas de 1,4% e 0,8%, respectivamente.
Além disso, o índice de média móvel trimestral do volume total de serviços apontou uma expansão de 0,4% no trimestre encerrado em agosto. Quatro dos cinco setores investigados mostraram taxas de crescimento, incluindo informação e comunicação, serviços prestados às famílias e outros serviços, todos com incrementos modestos. O setor profissional, administrativo e complementares manteve-se estável, enquanto transportes foi o único a apresentar uma retração, com uma diminuição de 0,1% no mês.