Um grupo de servidores do Banco Central foi barrado de entrar na sala da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde acontece a sabatina de um dos diretores da instituição, indicado pelo presidente da República. A segurança do local, após uma varredura realizada pela Polícia Federal, restringiu a entrada apenas a jornalistas credenciados, senadores e assessores parlamentares. O corredor de acesso foi bloqueado para garantir a identificação dos participantes, e uma sala adjacente foi disponibilizada para a exibição da sabatina por telão, atendendo ao interesse de outros funcionários que desejavam acompanhar o evento.
Além da restrição de acesso, a segurança impôs a regra de que ninguém poderia assistir à sabatina em pé, uma medida que não foi comum em eventos anteriores, quando a sala frequentemente recebia grande público. As informações obtidas indicam que o indicado entrará no local pela porta dos fundos do Congresso, o que destaca a organização rigorosa em torno do evento. Essa situação gera descontentamento entre os servidores que desejam acompanhar a sabatina pessoalmente.
A presença da imprensa também enfrentou restrições, uma vez que jornalistas na sala foram impedidos de sair durante a passagem do indicado, um procedimento incomum em sabatinas do Senado. Com barreiras montadas para assegurar a privacidade e o controle de acesso, a dinâmica deste evento se revela mais rigorosa em comparação com edições anteriores, refletindo um novo padrão de segurança e controle no processo de avaliação de autoridades do Banco Central.