O senador Flávio Azevedo anunciou sua saída do mandato, que durou apenas quatro meses, após substituir Rogério Marinho. Em seu pronunciamento no Plenário, ele expressou a dificuldade de se adaptar ao ambiente político, citando a falta de experiência anterior no Legislativo e sua frustração com práticas institucionais que, segundo ele, não refletem os princípios democráticos esperados. Azevedo mencionou uma sensação de melancolia ao perceber que as relações entre os Poderes não estavam em conformidade com a ordem constitucional.
O senador também abordou o pedido de impeachment contra um ministro do Supremo Tribunal Federal, destacando a importância de uma análise adequada por parte do Senado. Ele argumentou que o arquivamento do pedido sem discussão em Plenário enfraquece a função constitucional da Casa. Azevedo fez uma distinção entre pedidos de impeachment, enfatizando que, embora alguns possam ser considerados irresponsáveis, o atual merece uma avaliação mais detalhada.
Ao finalizar, Azevedo deixou uma mensagem de esperança, acreditando que o país poderá um dia retomar os caminhos da democracia e fortalecer a interdependência entre os Poderes. Sua saída foi marcada por uma reflexão sobre o estado atual da política brasileira e a necessidade de um debate mais aprofundado sobre questões que afetam a população.