O senador Zequinha Marinho criticou o Ibama em pronunciamento no Plenário, afirmando que a negativa à Petrobras para a exploração da Margem Equatorial brasileira é um obstáculo para o desenvolvimento do país. Ele argumentou que a decisão de proibir a perfuração de um poço teste na região perpetua a miséria e que, ao contrário do que acreditam os técnicos do Ibama, a exploração de petróleo na Guiana não resultou em vazamentos significativos. Marinho destacou a experiência da Petrobras em perfuração em águas profundas e questionou a lógica por trás da proibição.
O senador mencionou a importância de reunir outros parlamentares da região amazônica para buscar soluções para o impasse. Ele afirmou que a reunião é necessária para que possam defender os interesses dos estados do Norte do Brasil, criticando o que considera um desrespeito por parte do Ministério do Meio Ambiente e da ministra Marina Silva. Marinho expressou sua convicção de que as decisões do Ibama não são baseadas em análises técnicas, mas em critérios políticos que limitam o avanço de projetos de licenciamento ambiental.
Por fim, o parlamentar lamentou a falta de uma análise objetiva por parte do Ibama, afirmando que as decisões que afetam o licenciamento ambiental são frequentemente arquivadas se não forem consideradas convenientes. A crítica reforça a tensão entre interesses de desenvolvimento econômico e a proteção ambiental, um tema que continua a ser debatido em diversas esferas do governo e da sociedade.