O senador utilizou a tribuna para alertar sobre a investigação de um laboratório de análises clínicas em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, onde seis pacientes transplantados receberam órgãos infectados com HIV. Ele ressaltou a necessidade de um processo rigoroso de fiscalização de laboratórios em todo o país, citando um contrato de R$ 11 milhões que o laboratório teve com a Secretaria Estadual de Saúde. O senador enfatizou a grave negligência na qualidade dos testes, que foram realizados com menos frequência e sem a devida supervisão.
Além disso, o senador destacou a existência de um laudo que afirmava a ausência de HIV nos doadores, assinado por uma funcionária não qualificada para tal função. Ele criticou a falta de rigor na verificação de credenciais e a possibilidade de falsificações de registros profissionais. Para ele, este caso serve como um alerta sobre os riscos que ameaçam a saúde pública e a necessidade de garantir a qualidade dos serviços prestados na área da saúde.
O senador também defendeu a importância de preservar a credibilidade do programa de transplantes, que é considerado um dos maiores do mundo. Ele mencionou a destinação de recursos significativos para a saúde em seu estado e pediu um monitoramento mais efetivo de laboratórios e instituições de saúde, com penalizações para aqueles que não cumprirem os padrões exigidos. A mensagem final reforçou a urgência de ações para proteger a integridade do sistema de saúde público.