Nesta terça-feira, a seleção nigeriana de futebol enfrentou um imprevisto ao ficar retida por mais de 12 horas em um aeroporto na Líbia, enquanto se preparava para um jogo válido pelas eliminatórias da Copa Africana de Nações. O voo da Nigéria para Bengasi foi desviado sem explicação para o pequeno aeroporto de El Beida, que fica a 250 km do local da partida. A equipe, sem acesso a alimentação ou comunicação, foi barrada pelas autoridades locais de deixar o aeroporto e buscar acomodação em hotéis, o que levantou suspeitas sobre possíveis manobras do governo líbio.
A Federação de Futebol da Nigéria condenou o ocorrido e decidiu que os jogadores não participariam da partida programada. O capitão da equipe expressou sua indignação e pediu uma investigação por parte da Confederação Africana sobre a situação, destacando que, após negociações, conseguiram reabastecer o avião e retornar à Nigéria. A equipe espera agora orientações sobre como proceder em relação ao jogo cancelado, que está cercado de incertezas.
O retorno da seleção nigeriana ao seu país foi amplamente apoiado nas redes sociais, com os torcedores aplaudindo a decisão de não se submeter às condições impostas. A situação expõe os desafios enfrentados pelas seleções em eventos internacionais, especialmente em contextos políticos tensos, e levanta questões sobre a segurança e o tratamento das equipes visitantes. A expectativa agora recai sobre as deliberações da Confederação Africana em relação aos pontos da partida.