O crescimento dos grandes eventos musicais no Brasil, com a presença de artistas internacionais e festivais de grande porte, tem movimentado cifras significativas e atraído multidões. Neste cenário, o seguro para o setor de entretenimento emerge como uma ferramenta vital para proteger tanto os organizadores quanto o público. Entre as principais coberturas disponíveis, destaca-se a “no show”, que garante proteção em casos de ausência de artistas, e o seguro “ingresso protegido”, que reembolsa o consumidor em situações como problemas de saúde ou transporte.
Com a sofisticação do mercado de shows, os seguros estão se adaptando às necessidades locais, refletindo o aumento no custo dos ingressos. A seguradora MetLife, por exemplo, está desenvolvendo novas coberturas, incluindo a proteção de dispositivos móveis durante eventos, reconhecendo o valor do investimento feito pelo público. Embora a segurança em shows inclua roubos e furtos, é importante salientar que esses incidentes geralmente não estão cobertos pelos seguros das organizações.
Além dos riscos associados à segurança física, como a prevenção contra eventos climáticos extremos, as coberturas de seguro estão se expandindo para incluir fatores que impactam diretamente a saúde dos presentes. Após incidentes de saúde graves em shows, como o calor excessivo em eventos, houve uma mudança nas abordagens de seguro e gerenciamento de riscos, com festivais implementando tecnologias de monitoramento climático. Isso reflete uma nova consciência dos organizadores sobre a importância de proteger tanto o público quanto o investimento financeiro em eventos culturais.