A produção de leite no Espírito Santo enfrenta sérios desafios devido à seca prolongada e às queimadas que atingiram a região nos últimos meses. Com a falta de chuvas, os pastos estão secos, resultando em baixa disponibilidade de alimentos para o gado. Consequentemente, os produtores estão enfrentando uma queda na produção de leite, o que reflete diretamente no aumento dos preços para o consumidor final. Apesar da expectativa de chuvas nos próximos dias, a situação atual continua a causar preocupação entre os produtores.
Os impactos da seca são evidentes na alimentação dos animais, que tem sido suplementada com insumos como cana-de-açúcar e ração concentrada, resultando em custos elevados para os produtores. A dificuldade financeira é acentuada pela disparidade entre os aumentos de preço do leite e os custos de produção, que não têm acompanhado a inflação. Muitos produtores recorrem a estratégias alternativas para sustentar o gado, mas a rentabilidade continua baixa, dificultando a viabilidade das atividades.
Além das questões de seca, o estado também enfrenta problemas com queimadas, que são proibidas durante o período seco. Embora existam sistemas de controle e autorização para queimas controladas, a preocupação com os danos à vegetação e à produção continua a ser um desafio. Assim, o cenário atual exige não apenas soluções imediatas, mas também um planejamento a longo prazo para garantir a sustentabilidade da pecuária leiteira na região.