O governo de São Paulo se reuniu com representantes das concessionárias de energia do estado para discutir a crise energética resultante de um apagão que começou na sexta-feira (11). Moradores e comerciantes da Grande São Paulo ainda enfrentam instabilidades no fornecimento de energia, com relatos de prejuízos significativos, como o de uma proprietária de açougue que perdeu mais de R$ 150 mil em produtos. Apesar de algumas áreas terem recebido energia parcial, muitos clientes continuam sem acesso a serviços essenciais, como geladeiras e eletrodomésticos.
Em resposta à situação, um gabinete de crise será estabelecido a partir de sexta-feira (18), com previsão de fortes temporais na região. O governo mobilizou cerca de 4,3 mil agentes municipais e 5,4 mil estaduais, incluindo Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, para auxiliar na recuperação e monitoramento da situação. A Defesa Civil também acompanhará as operações da distribuidora de energia Enel, que deve implementar um plano de contingência.
Enquanto isso, a Enel afirma que está analisando os casos reportados e se compromete a restaurar o fornecimento de energia. O Ministério de Minas e Energia, por sua vez, aguarda confirmação oficial sobre o restabelecimento total dos serviços, já que o prazo estabelecido para a empresa cumprir essa determinação se encerrou nesta quinta-feira (17).