O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, anunciou um acordo com a WTorre para a construção de um novo estádio que substituirá a Vila Belmiro, que será demolida. O contrato deve ser assinado em até dois meses e, enquanto isso, o Santos continuará utilizando o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, conhecido como Pacaembu, como sua casa durante as obras. A previsão é que a nova arena tenha capacidade para 30 mil lugares e a reconstrução leve entre 24 e 30 meses.
Teixeira ressaltou que a assinatura do contrato depende da conclusão das obras do Pacaembu, destacando que a regularização do projeto e a captação de verbas para a construção só poderão ser iniciadas após essa formalização. A WTorre, responsável por projetos como o Allianz Parque, operará sob um formato de direito de superfície, onde o clube cede o uso do terreno por 30 anos, mantendo a propriedade do local. O memorando com a construtora foi assinado durante a gestão do ex-presidente Andres Rueda.
Um ponto crítico nas negociações envolve a empresa Viva Sorte, que adquiriu os direitos de nomeação da Vila Belmiro e que passou por alterações contratuais com a nova parceria. Apesar das negociações complexas, a WTorre não esteve diretamente envolvida nesse aspecto e o Santos precisou primeiro resolver as questões com a empresa de capitalização antes de seguir com a construtora. As tratativas para um contrato de naming rights de dez anos, avaliado em cerca de R$ 15 milhões anuais, se tornaram desafiadoras e serão redefinidas em função das novas circunstâncias relacionadas ao novo estádio.