Santa Catarina possui 8.221 detentos envolvidos em atividades laborais, representando cerca de 33% da população carcerária do estado, um índice significativamente superior à média nacional de 19%. Os dados foram divulgados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, evidenciando o trabalho de ressocialização que o governo estadual tem promovido. Essa iniciativa é resultado de parcerias com empresas privadas e setores públicos, que visam oferecer capacitação profissional e oportunidades de emprego para os detentos, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais.
O governo de Santa Catarina tem planos de expandir essas oportunidades de trabalho durante o cumprimento da pena, conforme destacado pelo secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa. As atividades realizadas no sistema prisional catarinense abrangem uma variedade de setores, incluindo a indústria náutica, cosméticos, embalagens, marcenaria, têxtil e agricultura. Essas produções não apenas geram renda, mas também proporcionam aos detentos uma chance de aprendizado e reintegração social.
Para os detentos, como no caso de um trabalhador identificado apenas como C.S., a experiência de aprender novos ofícios é vista como um passo importante em seu processo de ressocialização. O governo estadual, ao focar no trabalho como um meio de reintegração, se estabelece como um exemplo a ser seguido em nível nacional, mostrando que iniciativas estruturadas podem fazer a diferença na vida de indivíduos em cumprimento de pena.