A Rússia expressou seu apoio à recondução de Dilma Rousseff à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), durante a Cúpula dos Brics realizada em Kazan. Rousseff, que já está à frente do banco desde abril de 2023, tem seu mandato previsto para se estender até julho de 2025. Essa declaração ocorreu em um contexto em que líderes do Brics, incluindo o presidente russo Vladimir Putin, discutem formas de aumentar o comércio utilizando moedas nacionais, visando reduzir riscos políticos externos.
Putin enfatizou a importância de um aumento nos pagamentos em moedas nacionais, especialmente em meio às sanções ocidentais que a Rússia enfrenta desde o início da guerra na Ucrânia. Ele argumentou que essa estratégia pode ajudar a mitigar as consequências das sanções financeiras e permitir a criação de um sistema de pagamentos internacional que competiria com o sistema Swift, do qual muitos bancos russos foram excluídos.
O Novo Banco de Desenvolvimento é gerido por um conselho de governadores, um conselho de diretores e possui uma estrutura de presidência rotativa, alternando entre os países membros do Brics. Além disso, a indicação dos vice-presidentes é responsabilidade dos demais países membros, garantindo uma representação equitativa entre as nações participantes.