A Secretaria Estadual de Saúde de Roraima confirmou o diagnóstico de febre amarela em um macaco encontrado morto na comunidade indígena de Alto Alegre. O animal foi encontrado em 18 de agosto e o resultado positivo do exame laboratorial, realizado no Instituto Evandro Chagas, saiu em 18 de outubro. Com essa confirmação, um alerta epidemiológico foi emitido para os 15 municípios do estado, visando intensificar as ações de vigilância sobre a circulação do vírus da febre amarela.
Além do caso do macaco, o estado já registrou dois casos de febre amarela em humanos provenientes da Guiana. A Saúde estadual enfatizou que a epizootia serve como um indicativo importante para a implementação de ações de controle da doença, principalmente em regiões onde há maior risco de transmissão. As orientações incluem campanhas de sensibilização sobre a importância da vacinação, especialmente para aqueles que frequentam áreas de mata e realizam atividades de ecoturismo.
A febre amarela é uma doença infecciosa grave transmitida por mosquitos, sendo os macacos os principais hospedeiros em áreas rurais e florestais. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios e dores no corpo, podendo evoluir para complicações sérias. Diante do cenário epidemiológico, a vigilância e a cobertura vacinal estão sendo intensificadas, visando proteger a população exposta ao risco de infecção.