O Rodeio Crioulo foi oficialmente reconhecido como uma atividade da cultura popular no Brasil, conforme a sanção da Lei 15.008, de 2024, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação, publicada no Diário Oficial da União, também estabelece medidas para a proteção da saúde dos animais envolvidos nas competições. O Projeto de Lei que originou essa nova norma, apresentado pelo deputado Giovani Cherini, foi aprovado com relatoria do senador Hamilton Mourão, que destacou a importância de garantir a segurança e o respeito aos animais durante os eventos.
A nova lei inclui diretrizes sobre a infraestrutura dos rodeios, os equipamentos utilizados nas montarias, além de prever seguro de vida e invalidez para os vaqueiros. Mourão enfatizou que a saúde animal está diretamente ligada à legislação de defesa sanitária e que os rodeios não são apenas competições, mas também importantes manifestações culturais. Durante esses eventos, diversas tradições regionais são celebradas, incluindo danças, declamações e exposições de animais típicos, como gado campeiro e cavalos crioulos.
O Rodeio Crioulo tem suas raízes no Rio Grande do Sul desde a década de 1950, promovendo a convivência entre os entusiastas das tradições gaúchas, com uma rica oferta de música, dança, gastronomia e jogos típicos. Com a nova legislação, espera-se que essa manifestação cultural seja preservada e que as práticas de cuidado com os animais sejam amplamente divulgadas em todo o território nacional.