O diretor de política monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, antecipou seu retorno ao Brasil após participar de reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Washington. Inicialmente, sua agenda previa compromissos até quinta-feira, mas sua volta foi adiantada após encontros significativos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a diretora do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Lael Brainard.
Durante sua estadia, Galípolo foi o único representante do Banco Central em eventos importantes, incluindo um almoço com representantes brasileiros no FMI e no Banco Mundial. A proximidade de Galípolo com Haddad gerou especulações sobre a percepção do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que se mantém no cargo até dezembro. Essa situação levantou discussões sobre a eficácia do poder exercido por Campos Neto, com a expressão “pato manco” sendo utilizada para descrever sua posição.
Enquanto uma fonte mencionou que Galípolo poderia ter antecipado sua volta para evitar mal-entendidos, outra negou qualquer sentimento de desconforto entre os representantes do Banco Central em Washington. A instituição, quando procurada, optou por não comentar a situação, enfatizando a complexidade do ambiente político e econômico que permeia essas interações.