As campanhas de Ricardo Nunes e Guilherme Boulos reagiram de forma distinta aos resultados da pesquisa Quaest divulgada em 16 de outubro. A equipe de Boulos expressou otimismo com o número elevado de eleitores indecisos, acreditando que isso poderia ser crucial para uma possível virada na reta final antes do segundo turno. Em contraste, assessores de Nunes consideraram os resultados como um sinal de estabilidade, destacando a liderança do atual prefeito, que obteve 45% das intenções de voto, em comparação aos 33% de Boulos.
No cenário em que os nomes dos candidatos são apresentados, 19% dos eleitores disseram que votariam em branco ou nulo, uma cifra que a equipe de Nunes acredita que em grande parte represente eleitores que votaram em Pablo Marçal no primeiro turno. Apesar das tentativas de Boulos de aproveitar a crise causada pelas fortes chuvas para ganhar apoio, os assessores de Nunes afirmaram que essa estratégia não teve impacto significativo em sua candidatura. A pesquisa também revelou que, em um cenário espontâneo, 38% dos entrevistados disseram que votariam em Nunes, enquanto 28% escolheram Boulos.
A campanha de Boulos enfatizou o percentual considerável de eleitores indecisos na pesquisa espontânea, sugerindo que essa fatia pode ser decisiva para mudar o rumo da eleição. Além disso, a equipe do PSOL notou uma diminuição na diferença percentual entre os dois candidatos em pesquisas recentes. A pesquisa Quaest, que entrevistou 1.200 eleitores em São Paulo, possui uma margem de erro de três pontos percentuais e um índice de confiança de 95%, proporcionando um retrato significativo da disputa eleitoral em andamento.