Um incidente trágico ocorreu em uma clínica de Santos, onde um empresário faleceu durante um exame de ressonância magnética. A viúva relatou que o marido sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Esse evento levanta questões sobre a segurança e os riscos associados à ressonância magnética, um exame que vem se tornando cada vez mais comum na prática médica.
De acordo com especialistas, a ressonância magnética é considerada um exame seguro, embora possa apresentar riscos se não for adequadamente realizado. As principais preocupações incluem interferências com dispositivos metálicos, como marca-passos e implantes cocleares, além de problemas para pacientes com claustrofobia. É importante que os médicos avaliem essas condições antes de realizar o exame, assim como as contraindicações, que incluem a presença de dispositivos eletrônicos incompatíveis, certos tipos de implantes metálicos, gravidez no primeiro trimestre e claustrofobia severa sem sedação.
Além dos riscos, existem também possíveis efeitos colaterais, como desconforto e ansiedade em ambientes fechados, reações alérgicas leves ao contraste utilizado e, em casos raros, fibrose sistêmica no rim. Esse cenário destaca a importância de um acompanhamento médico cuidadoso e da avaliação das condições do paciente antes de realizar exames de imagem, garantindo assim a segurança e o bem-estar dos envolvidos.