O financiamento de campanhas eleitorais nas capitais brasileiras foi amplamente baseado no repasse de recursos pelos partidos políticos, segundo dados do Divulgacand da Justiça Eleitoral. Os prefeitos eleitos no primeiro turno receberam um total de R$ 78 milhões oriundos de suas respectivas siglas, com destaque para a utilização dos fundos eleitoral (FEFC) e partidário. A contribuição de pessoas físicas foi menor e a doação por empresas permanece proibida, conforme a legislação vigente no Brasil.
Dentre os prefeitos reeleitos, Eduardo Paes, do PSD, liderou o recebimento de recursos, obtendo R$ 21,3 milhões, integralmente do fundo eleitoral. Em seguida, Bruno Reis, do União, recebeu R$ 20,2 milhões, complementados por R$ 1 milhão do PDT. Outros candidatos também contaram com recursos de mais de um partido, demonstrando a prática comum de financiamento cruzado entre siglas.
O levantamento detalha ainda os repasses específicos para cada candidato, revelando que a maioria dos recursos é proveniente dos fundos eleitorais, garantindo um suporte financeiro significativo às campanhas. Essa prática ressalta a influência dos partidos no processo eleitoral e a importância do financiamento coletivo em um cenário onde a doação corporativa é restrita. A análise do sistema de financiamento pode trazer implicações para futuras eleições e para a transparência das práticas políticas no Brasil.