As relações entre Israel e Irã, inicialmente cordiais até 1979, se deterioraram após a Revolução Islâmica no Irã, que culminou na rejeição do Estado israelense. Desde então, a rivalidade entre os dois países se intensificou, tornando-se uma das principais fontes de instabilidade no Oriente Médio. Para o governo iraniano, Israel é visto como um inimigo que não tem o direito de existir, enquanto Israel acusa o Irã de financiar grupos que ameaçam sua segurança.
A dinâmica da rivalidade se caracteriza por uma série de ataques e retaliações que ocorrem em um contexto de “guerra nas sombras”, onde ações hostis muitas vezes não são oficialmente reconhecidas. O Irã criou uma rede de grupos aliados na região para combater suas ameaças percebidas, enquanto Israel tem focado esforços em neutralizar o programa nuclear iraniano e desestabilizar a presença iraniana na Síria e no Líbano.
Recentemente, os ataques de grupos alinhados ao Irã contra Israel e a escalada de conflitos com o Hezbollah têm gerado preocupações sobre uma potencial reação em cadeia na região. As tensões aumentaram ainda mais após a guerra em Gaza, levando a um aumento nas hostilidades entre as partes e à necessidade de um monitoramento cuidadoso da situação por parte da comunidade internacional.