O presidente do Banco Central destacou a importância de uma reforma administrativa para a redução da taxa de juros, afirmando que tal medida demonstra comprometimento com a política fiscal e ajustes nas despesas do governo. Durante um evento em São Paulo, ele ressaltou que a sustentabilidade na redução das taxas de juros depende da ancoragem da política fiscal, que atualmente enfrenta desafios.
A ministra do Planejamento e Orçamento enfatizou que é necessário levar a sério a revisão de gastos públicos, afirmando que o equilíbrio fiscal não pode ser alcançado apenas por meio do aumento das receitas. Ela indicou que o governo está se preparando para implementar medidas que visam ajustar as contas públicas, mencionando especificamente a necessidade de revisar os altos salários do funcionalismo público, considerados imorais.
As declarações dos líderes refletem uma expectativa de que, após as eleições, o governo apresentará reformas significativas para melhorar a gestão fiscal. Essa revisão é vista como essencial para que o Banco Central possa cumprir sua missão de controle da inflação, em um cenário de crescente pressão sobre as contas públicas.