Durante uma rebelião no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, cinco detentos foram mortos e três ficaram feridos, entre eles agentes de segurança. O episódio, que durou mais de 24 horas e terminou em 27 de julho de 2023, resultou em denúncias por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, além de sequestro e constrangimento ilegal. Os detentos, que já enfrentavam acusações por integrarem organizações criminosas, tentaram assumir o controle da unidade prisional, utilizando armas e rendendo policiais.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Acre destaca a brutalidade da rebelião, incluindo casos de decapitação. Entre os mortos, estavam indivíduos com histórico criminal relacionado a facções criminosas. O governo do estado confirmou que a segurança na área foi reforçada e que o policiamento foi intensificado nas ruas de Rio Branco durante o tumulto, visando garantir a segurança da população e dos familiares que buscavam informações sobre os detentos.
A situação no presídio Antônio Amaro, que opera há 15 anos, é marcada por conflitos entre grupos criminosos. Com pavilhões separados para diferentes facções, a unidade prisional tem sido cenário de disputas de poder que frequentemente culminam em violência. O episódio mais recente traz à tona as falhas na gestão penitenciária e as dificuldades em manter a ordem dentro do sistema carcerário no Acre.