Na manhã de terça-feira (29), reações surgiram em resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou condenações ligadas à Operação Lava Jato. A determinação do ministro Gilmar Mendes permitiu que o ex-ministro deixasse de ser considerado inelegível, impactando diretamente o status jurídico de suas ações. A decisão foi fundamentada na suspeição do ex-juiz que conduziu os processos, o que gerou um novo cenário jurídico e político.
Entre os que se manifestaram, um senador e um ex-deputado federal, ambos associados à Lava Jato, criticaram a anulação. O ex-juiz afirmou que não existem argumentos sólidos para justificar a decisão, ressaltando que o combate à corrupção foi enfraquecido sob a atual gestão. Em suas declarações, ele expressou preocupação com o futuro das iniciativas anticorrupção no país.
Por sua vez, o ex-procurador fez uma comparação irônica entre a situação do ex-ministro e outras condenações relacionadas a eventos recentes, destacando um sentimento de impunidade. A análise dessas reações reflete a polarização política atual e o impacto que as decisões judiciais têm sobre a confiança pública nas instituições.