Na primeira declaração pública após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou satisfação com a ação do primeiro-ministro israelense, afirmando que Sinwar não era uma boa pessoa. Trump indicou que a morte de Sinwar poderia facilitar o caminho para a paz na região. Ele também comentou que Netanyahu havia entrado em contato com ele, mas ainda não haviam conversado a fundo sobre o assunto.
Sinwar, figura central no Hamas, foi responsabilizado pela criação do braço militar do grupo e por laços significativos com potências árabes. Desde 2015, ele era considerado um terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA e sancionado por outros países. Sua morte, confirmada pelas Forças de Defesa de Israel, se deu em meio a um contexto de intensos conflitos na Faixa de Gaza, exacerbados pela invasão do Hamas em outubro de 2023.
O conflito em Gaza tem gerado uma grave crise humanitária, com escassez de alimentos e medicamentos. Enquanto isso, a pressão sobre o governo israelense aumenta, com protestos da população contra a condução do primeiro-ministro em relação ao cessar-fogo e a situação dos reféns mantidos pelo grupo. A comunidade internacional continua atenta aos desdobramentos da situação na região, que permanece tensa e complexa.