Duas questões de um concurso público destinado à seleção de professores em Macaé, no estado do Rio de Janeiro, foram anuladas devido à polêmica causada nas redes sociais. As perguntas foram consideradas machistas e promoveram uma visão negativa do gênero feminino, levantando críticas sobre seu conteúdo. A prova é organizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que decidiu cancelar as questões, alegando que elas não estavam de acordo com os princípios da instituição.
A primeira questão abordava a percepção negativa da mulher que “fala demais”, apresentando opções que faziam alusões depreciativas ao gênero. Exemplos das alternativas incluem frases que minimizavam o papel da mulher na sociedade e promoviam estereótipos prejudiciais. A segunda pergunta continha comparações que denotavam desprezo pela figura feminina, evidenciando a necessidade de uma reflexão mais cuidadosa na formulação de questões para concursos públicos.
A Prefeitura de Macaé se posicionou contra qualquer conteúdo que seja ofensivo em provas de seleção e afirmou não ter acesso prévio às questões. Em resposta à anulação, a FGV anunciou que a pontuação das questões será atribuída a todos os candidatos, assegurando que o processo de seleção continue de forma justa e ética. A situação destaca a importância de um exame criterioso do conteúdo abordado em provas públicas, especialmente no que diz respeito à promoção da igualdade de gênero.