Em agosto, o Brasil observou uma redução de 0,4% no volume de serviços prestados em comparação a julho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar dessa queda, o setor opera com um patamar 15% superior ao registrado em fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária ocasionada pela covid-19. Esse desempenho reflete a recuperação contínua da economia, mesmo diante de oscilações mensais.
Os transportes destacam-se como um dos segmentos mais resilientes, funcionando 16,4% acima do nível pré-pandemia. Além disso, os serviços prestados às famílias apresentaram um leve aumento de 1,6% em relação a fevereiro de 2020. Este cenário indica uma adaptação e demanda crescente nesses setores, que foram fortemente impactados durante a pandemia.
Os serviços de informação e comunicação foram os que mais se destacaram, com um aumento significativo de 25,8% em relação ao período anterior à crise. Outros segmentos, como serviços profissionais e administrativos, também mostraram recuperação, operando 17,7% acima dos níveis pré-pandemia. Esses dados sugerem uma recuperação diversificada no setor de serviços, refletindo um ambiente econômico em transformação.