As ações chinesas enfrentaram uma queda significativa nesta sexta-feira (11), encerrando a semana em território negativo. A alta anterior, impulsionada por expectativas em relação a estímulos econômicos, deu lugar a crescentes preocupações sobre a eficácia e a magnitude dessas medidas de apoio. O índice de Xangai registrou uma queda de 2,55%, enquanto o índice CSI300, que abrange as principais empresas listadas nas bolsas de Xangai e Shenzhen, recuou 2,77%. Vale destacar que os mercados de Hong Kong estavam fechados devido a um feriado.
Desde 24 de setembro, as ações chinesas haviam subido mais de 20%, impulsionadas por notícias de possíveis estímulos. No entanto, essa tendência de alta perdeu força ao longo da semana, levando os investidores a aguardarem novos anúncios sobre estímulos fiscais que poderão ser divulgados em uma coletiva de imprensa do Ministério das Finanças neste sábado. Analistas da William Blair expressam a necessidade de políticas fiscais robustas para estabilizar o mercado imobiliário e restaurar a confiança do consumidor.
A análise do UBS sugere que a emissão de títulos públicos especiais na China poderá variar entre 1,5 trilhão de iuanes (aproximadamente US$ 212,07 bilhões) em um cenário básico, até 3 trilhões de iuanes em um cenário ideal. Recentemente, a Reuters informou que a China está planejando emitir cerca de 2 trilhões de iuanes em títulos soberanos especiais ainda este ano, como parte de um novo pacote de estímulo fiscal. As incertezas sobre a magnitude e a implementação dessas políticas fiscais permanecem no centro das atenções do mercado.