Após o temporal que atingiu São Paulo em 11 de outubro, quatro bairros da capital, Pinheiros, Vila Andrade, Jabaquara e Santo Amaro, enfrentaram um apagão que deixou moradores sem energia por aproximadamente seis dias. A concessionária Enel realizou reparos e trocas de postes na tentativa de normalizar o fornecimento. Em 19 de outubro, uma nova chuva resultou na queda de energia para mais de 80 mil residências no estado, com 111.519 imóveis ainda sem eletricidade, segundo informações da Enel.
Diante da situação crítica, a empresa mobilizou cerca de 2.400 profissionais para atender as ocorrências e atualizou o número de imóveis afetados em seu site. No entanto, a Enel não esclareceu se os novos casos estão relacionados ao apagão anterior. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério das Minas e Energia estipularam prazos para a normalização do serviço, com a Justiça estabelecendo penalidades para o descumprimento das ordens.
Em resposta aos impactos econômicos do apagão, o governo federal anunciou uma linha de crédito destinada a comerciantes e empresários prejudicados, enquanto a Enel se comprometeu a analisar casos de indenização para danos elétricos. A situação revela não apenas os desafios enfrentados pela concessionária em restabelecer os serviços, mas também a necessidade de um acompanhamento mais efetivo nas questões de infraestrutura e emergência elétrica na região.