O segundo turno das eleições municipais no Brasil se apresenta como um embate significativo entre o PT e o PL, refletindo a polarização política do país. O PT, após um desempenho abaixo das expectativas no primeiro turno, aposta em vitórias em três capitais: Fortaleza, Natal e Cuiabá, onde seus candidatos estão em situações competitivas. Em Fortaleza, o candidato petista Evandro Leitão enfrenta André Fernandes, do PL, em uma disputa acirrada, sendo essa cidade considerada um reduto importante para o partido.
Por outro lado, o PL, que está presente em nove capitais, busca expandir sua influência, projetando vitórias em até três delas, além das já obtidas no primeiro turno. A estratégia do PL foca em cidades onde o partido tradicionalmente não tem a preferência do eleitorado, como é o caso de Aracaju e Cuiabá. As campanhas nos dois locais têm evitado mencionar figuras polêmicas do partido, como o ex-presidente, visando conquistar votos em um cenário de rejeição significativa.
Em Natal, a candidata Natália Bonavides, do PT, surpreendeu ao avançar para o segundo turno, destacando-se em uma campanha vigorosa. O apoio da governadora local foi crucial para sua ascensão. Já em Cuiabá, o candidato Lúdio Cabral tenta se distanciar da imagem tradicional do PT, buscando construir uma aliança ampla e atrair o eleitorado conservador. Este segundo turno, portanto, não apenas decide os futuros prefeitos, mas também estabelece um jogo de forças que pode influenciar as próximas eleições gerais de 2026.