Na segunda-feira, 14 de outubro, mais de 200 manifestantes pró-Palestina foram presos durante um protesto em frente à Bolsa de Valores de Nova York, onde cerca de 500 pessoas exigiam o fim do apoio dos Estados Unidos aos ataques de Israel na Faixa de Gaza. A manifestação foi marcada por gritos de slogans como “deixem Gaza viver” e “parem de financiar genocídio”, e contou com a participação de integrantes da organização Voz Judaica pela Paz. Apesar dos esforços dos manifestantes, ninguém conseguiu entrar na bolsa, mas muitos cruzaram áreas restritas delimitadas pelas autoridades.
A polícia relatou que 206 prisões foram efetuadas, embora não tenha fornecido mais detalhes sobre as detenções. Durante o protesto, a indignação dos manifestantes se voltou também contra fornecedores de armamentos americanos e contra as operações militares israelenses no Líbano, onde há um conflito ativo com o grupo Hezbollah. A Voz Judaica pela Paz declarou que a manifestação visava interromper o financiamento militar a Israel, enquanto Israel nega as acusações de genocídio e afirma que seus ataques têm como alvo militantes do Hamas.
Além dos manifestantes pró-Palestina, havia um pequeno número de defensores de Israel no local, que exibiam bandeiras israelenses. Os recentes ataques de Israel em Gaza foram intensificados após uma série de ações do Hamas, resultando em um grande número de vítimas e deslocamentos entre a população local. A situação continua a ser um ponto de intensa controvérsia e mobilização social nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.