Atualmente, o Brasil conta com 403 projetos voltados para o atendimento a idosos, abrangendo cerca de 30 aspectos da vida dessa população. Quase metade dessas iniciativas beneficia diretamente mais de mil pessoas, com 39% delas sendo realizadas por organizações da sociedade civil. O mapeamento, realizado pelo Lab Nova Longevidade em parceria com diversas entidades, destaca a necessidade de melhorar a atuação do poder público, que participa com apenas 4% dos projetos em andamento.
A Região Sudeste é a que mais possui iniciativas, com destaque para São Paulo, que representa 42,2% dos projetos. Temas como envelhecimento saudável, diversidade e inclusão predominam nas propostas, enquanto áreas como educação continuada e acessibilidade ainda têm menos da metade das iniciativas. As universidades e centros de pesquisa têm um papel significativo, superando a participação governamental em algumas áreas, com os pesquisadores liderando 44% das iniciativas.
A inclusão digital e o letramento de idosos são fatores cruciais para promover aprendizado contínuo e requalificação profissional, além de fortalecer a saúde e a sociabilidade entre essa faixa etária. A necessidade de criar ambientes de aprendizado específicos para os idosos é uma das preocupações levantadas, com a expectativa de que todos se tornem nativos digitais no futuro. O levantamento completo pode ser acessado no site do Lab Nova Longevidade, onde também foram destacados especialistas e líderes que contribuem para o ecossistema de longevidade no Brasil.