Projetos de ressocialização em presídios do Acre oferecem novas oportunidades

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

O sistema prisional do Acre implementa iniciativas de ressocialização que visam reintegrar detentos à sociedade, reduzindo a reincidência e promovendo uma nova perspectiva de vida. Nos presídios femininos, 100% das detentas participam de projetos como costura, crochê e leitura, enquanto nos masculinos, 99,6% dos apenados estão envolvidos em programas de reintegração. Esses esforços são realizados pelo Instituto de Administração do Acre (Iapen), que busca transformar a experiência prisional em uma oportunidade de aprendizado e desenvolvimento pessoal.

Os projetos têm como objetivo oferecer habilidades profissionais e reduzir a pena através do trabalho. As detentas envolvidas em atividades de costura e crochê não apenas produzem itens para venda, mas também têm a chance de remir suas penas, criando um ciclo de aprendizado e resgate da dignidade. Além disso, a oferta de cursos de design de sobrancelhas e a criação de um salão escola também fazem parte das iniciativas que promovem a capacitação para o mercado de trabalho.

Com foco na educação e no desenvolvimento pessoal, as unidades prisionais no Acre promovem um ambiente onde os apenados podem adquirir novas habilidades e ressignificar suas vidas. Professores e instrutores contribuem para o processo de aprendizado, que inclui a leitura de livros e a produção de resenhas, gerando uma remissão significativa de pena. As experiências positivas e os depoimentos de detentos revelam que essas iniciativas oferecem não apenas a chance de uma nova profissão, mas também a esperança de um futuro melhor fora das grades.

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