A Comissão de Educação da Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto que proíbe o uso de eletrônicos, incluindo celulares, tanto em sala de aula quanto em áreas externas das escolas, abrangendo da educação infantil ao ensino médio. Essa proposta, que agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é parte de um movimento que já teve sucesso em escolas públicas do município. O decreto municipal de 2024, resultado de uma consulta pública onde 83% dos participantes apoiaram a restrição, está se mostrando eficaz em pouco tempo.
Os resultados da proibição têm sido promissores, com a Secretaria Municipal de Educação reportando melhorias na concentração, participação e desempenho dos alunos. Dados recentes indicam que nas escolas onde a utilização de celulares foi vetada, a probabilidade de alunos do 9º ano atingirem um nível adequado em matemática aumentou em 53%. Além disso, observou-se uma redução nos casos de cyberbullying, evidenciando um ambiente escolar mais saudável e focado.
Antes da implementação da proibição, o uso de celulares era comum em 95% das escolas. Em apenas um semestre, 62% das instituições já haviam se adaptado completamente à nova norma, enquanto 38% ainda enfrentam desafios nesse processo. Com essa mudança, a expectativa é de que a experiência escolar melhore ainda mais, permitindo que os alunos se concentrem melhor nas aulas e desenvolvam suas habilidades de forma mais eficaz.