A produção média de petróleo no Brasil em agosto foi de 3,34 milhões de barris por dia, apresentando uma queda de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2023. Esse declínio foi impulsionado por uma redução significativa de 260 mil barris por dia na extração de petróleo do pós-sal. Apesar dessa diminuição geral, a produção no pré-sal alcançou 2,694 milhões de barris por dia, refletindo um aumento de cerca de 4% em comparação ao ano anterior. A ANP, responsável pela regulação do setor, não forneceu explicações detalhadas sobre as razões para a queda na produção.
Durante o mês de agosto, a ANP reportou interrupções programadas nas operações, especialmente na área de Papa-Terra, que se prolongaram quase todo o mês. Embora a produção tenha sido retomada, novas interrupções ocorreram em setembro. Além disso, outras paradas programadas, como a de 23 dias no Campo de Golfinho, contribuíram para a diminuição na produção total do pós-sal. Em contraste, a produção de gás natural registrou um aumento de 8% em relação ao ano passado, totalizando 159,7 milhões de metros cúbicos por dia.
No que diz respeito às principais empresas do setor, a Petrobras produziu 2,05 milhões de barris por dia, apresentando uma queda de mais de 7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Por outro lado, a Shell, a segunda maior produtora do país, viu sua produção crescer para 380,9 mil barris por dia, uma alta de cerca de 2,8% em comparação ao ano passado. Apesar das flutuações na produção de petróleo, a combinação de petróleo e gás resultou em uma produção total média de 4,345 milhões de barris de óleo equivalente por dia.