Um procedimento estético realizado em uma clínica de Goiânia resultou na morte de uma influenciadora digital, levando à investigação da proprietária da clínica. A vítima pagou R$ 3 mil por uma injeção de PMMA no bumbum, que foi realizada por uma profissional sem a qualificação necessária. Após a aplicação, a influenciadora apresentou complicações graves, incluindo febre, dores abdominais e desmaios, sendo internada em estado crítico. A polícia investiga se a profissional se apresentou como médica e se houve negligência no atendimento.
Durante as apurações, as autoridades descobriram que a proprietária da clínica havia participado de uma festa na noite anterior ao procedimento e não tinha formação completa na área da saúde. Além disso, a clínica não possuía os registros adequados, o que levantou suspeitas sobre a legalidade da operação. A investigação revelou que o material injetado pode não ter sido o PMMA legítimo, mas sim uma substância de origem questionável, configurando a prática de medicina clandestina.
A fabricante do PMMA emitiu uma nota ressaltando que apenas profissionais devidamente habilitados podem realizar esse tipo de procedimento, alertando para os riscos associados ao uso de produtos não regulamentados. A situação expõe os perigos do mercado clandestino de estética e a necessidade de maior fiscalização sobre práticas irregulares, com a finalidade de proteger a saúde e a vida das pessoas envolvidas em procedimentos estéticos.