Na manhã de terça-feira, 29, foi realizada uma operação pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro, resultando na prisão de um dos principais envolvidos no jogo ilegal da região. A operação, intitulada “Último Ato”, culminou com a detenção de Rogério de Andrade e um ex-policial militar, ambos denunciados por homicídio qualificado. O crime em questão ocorreu em novembro de 2020 e envolve a morte de uma pessoa com laços familiares significativos com Andrade, o que intensificou a complexidade da situação.
As autoridades justificaram a prisão preventiva dos acusados, citando a gravidade dos crimes e a necessidade de garantir a ordem pública. A documentação judicial destaca a audácia das ações criminosas, que contribuem para o clima de insegurança na população. Andrade, que será transferido para um presídio federal, possui um histórico de envolvimento com o carnaval carioca, sendo patrono de uma das principais escolas de samba da cidade, o que adiciona uma camada de notoriedade ao seu perfil.
Historicamente, Andrade já havia enfrentado outras acusações e mandados de prisão que foram suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido à falta de provas. No entanto, a atual operação reforça o comprometimento das autoridades em lidar com o crime organizado, em meio a uma luta contínua contra a violência e a impunidade na região. A situação reflete não apenas a complexidade das relações familiares no contexto criminal, mas também os desafios enfrentados pelo sistema judiciário no combate a essas práticas.