Rogério de Andrade foi preso na manhã de terça-feira, 29 de outubro, no Rio de Janeiro, em uma operação conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público. O contraventor, que havia retirado a tornozeleira eletrônica após uma decisão judicial em abril, é um dos principais suspeitos no assassinato de um rival, ocorrido em 2020, e está ligado a uma complexa rede de disputas pelo controle do jogo ilegal na cidade.
Desde o final da década de 1990, Andrade e outro contraventor têm protagonizado uma intensa rivalidade pelo legado de um famoso bicheiro, que dominou a contravenção no Rio de Janeiro nos anos 70. Esta guerra interna pela herança deixou um rastro de violência, incluindo assassinatos que marcaram a história da criminalidade na região. A disputa acirrou-se após a morte de membros de ambas as famílias envolvidas, resultando em um clima de tensão constante entre os grupos.
A prisão de Rogério de Andrade ressalta a continuidade da atuação das autoridades no combate ao crime organizado e a luta pelo controle do jogo ilegal, que permanece uma questão significativa no Rio de Janeiro. A situação destaca os desafios enfrentados pelo sistema de justiça e pela segurança pública na região, refletindo uma dinâmica complexa que envolve rivalidades familiares e interesses criminosos.