A recente prisão de um importante contraventor no Rio de Janeiro reacendeu discussões sobre a prática do jogo do bicho no estado. Especialistas, como Michel Misse, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, afirmam que essa atividade ilegal permanece forte, apesar dos desafios enfrentados ao longo dos anos, incluindo a competição com outras loterias e jogos de azar.
Misse observou que o jogo do bicho evoluiu e se diversificou, incorporando outras atividades ilegais, como caça-níqueis e cassinos clandestinos. Essa ampliação dos investimentos na prática sugere que, de certa forma, o jogo do bicho se tornou mais robusto nos dias atuais, mesmo que a competição tenha impactado sua popularidade. A tradição centenária do jogo do bicho continua a ser uma característica importante dessa prática cultural, que permeia diversas áreas do Rio.
Além disso, a prisão do contraventor em questão, investigado por homicídio, ilustra as complexidades e os riscos associados ao mundo do jogo do bicho. Embora os sucessores de figuras históricas tenham enfrentado diversos desdobramentos, a discussão em torno do jogo e seu fortalecimento no cenário atual revela uma dinâmica ainda presente na sociedade carioca.