A primavera marca o início da safra do mel, trazendo movimento aos apiários com o florescimento das plantas. As abelhas, em busca de néctar para alimentar suas colmeias, tornam-se mais ativas nesta época. Entretanto, os apicultores enfrentam desafios devido às condições climáticas adversas, como a seca e as queimadas, que prejudicam a produção. Em Iperó, por exemplo, um apicultor observa a importância do clima para garantir uma boa safra, enquanto espera manter a produtividade das colmeias.
Os apicultores estão diversificando suas práticas para maximizar a produção. Em Salto de Pirapora, um apicultor que começou com abelhas sem ferrão agora também cultiva abelhas da espécie europeia. Com 30 caixas, ele antecipa uma produção significativa, sendo novembro e dezembro os meses de pico. Este período de primavera é crucial para estabelecer a dinâmica nas colmeias, essencial para a colheita do mel.
Na região metropolitana de Sorocaba, uma cooperativa processa o mel proveniente de 85 municípios, assegurando que o produto passe por rigorosas etapas de análise antes de ser liberado para venda. A cooperativa movimenta cerca de 12 toneladas de mel mensalmente, com preços variando entre R$ 12 no atacado e R$ 50 no varejo. Essa estrutura garante que o mel de qualidade chegue aos consumidores, apesar dos desafios enfrentados pelos apicultores na atual safra.