A insatisfação com a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista e na região metropolitana, gerou um movimento conjunto entre autoridades locais e estaduais, incluindo o prefeito e o governador. A situação se agrava com a continuidade de apagões que, neste domingo, 13, completam três dias, deixando cerca de 900 mil imóveis sem eletricidade. Diante desse cenário, as autoridades expressaram a necessidade de romper a concessão da empresa, buscando alternativas para garantir um serviço mais eficaz.
O prefeito de São Paulo manifestou o desejo de que a cidade se desvincule da Enel, enquanto o governador defendeu a caducidade do contrato, que se refere à anulação do acordo devido ao descumprimento das obrigações. Ele enfatizou que, caso o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considerem o bem-estar dos cidadãos, o processo para a anulação da concessão deve ser iniciado imediatamente. Esse posicionamento reflete a crescente pressão para responsabilizar a concessionária por sua atuação insatisfatória.
Por sua vez, o Ministério de Minas e Energia solicitou à Aneel uma fiscalização mais rigorosa sobre as atividades da Enel, indicando a falta de evidências para justificar a renovação do contrato da empresa. Essa ação revela um movimento em direção a uma maior accountability no setor elétrico, na busca por soluções que garantam um serviço de qualidade e atenda às demandas da população paulista.