O novo formato do Super Mundial de Clubes, programado para 2025 nos Estados Unidos, tem enfrentado severas críticas de diversos setores do futebol, incluindo clubes, jogadores e federações. Javier Tebas, presidente da LaLiga, manifestou seu descontentamento durante o Segundo Fórum da União dos Clubes Europeus em Bruxelas. Ele argumentou que o torneio não é necessário, afirmando que a FIFA não conseguiu vender os direitos de transmissão e que os patrocínios orçados estão longe de serem atingidos.
Tebas sugere que os recursos financeiros destinados ao Mundial, estimados em 1,5 bilhão de euros, sejam realocados para outras áreas que possam beneficiar o esporte de forma mais eficaz. Ele defende que o diálogo com a FIFA não tem levado a resultados concretos e pede a retirada do Mundial do calendário, propondo um espaço para negociações mais produtivas. Para ele, as necessidades do futebol não podem ser atendidas por meio de um torneio que desorganiza o cenário atual.
Com a participação de 32 clubes, o Super Mundial de Clubes será a maior competição organizada pela FIFA até o momento. Das vagas disponíveis, 30 já estão preenchidas, restando apenas a definição do representante dos Estados Unidos e do campeão da Libertadores deste ano. Entre os clubes brasileiros, Palmeiras, Flamengo e Fluminense já garantiram suas participações, enquanto Atlético-MG e Botafogo ainda têm chances de se classificar como semifinalistas da atual edição.