O Prêmio Nobel da Paz, estabelecido por Alfred Nobel, é concedido anualmente a indivíduos ou organizações que tenham feito contribuições significativas para a paz mundial. Desde sua primeira entrega em 1901, ele já premiou 19 mulheres e 92 homens, incluindo figuras proeminentes como Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e Barack Obama. O comitê organizador tem, em algumas ocasiões, optado por não entregar o prêmio, sendo a última vez em 1972. Em 2023, o prêmio foi concedido a Narges Mohammadi, uma importante voz na luta pelos direitos das mulheres no Irã.
A história do prêmio é marcada por tanto reconhecimento quanto controvérsia. Por exemplo, a premiação de Henry Kissinger em 1973 gerou debate, uma vez que ele desempenhou um papel na Guerra do Vietnã, e o laureado Le Duc Tho recusou o prêmio alegando que a paz não havia sido alcançada. Por outro lado, Gandhi, conhecido por sua luta pacífica pela independência da Índia, nunca recebeu a honraria, mesmo após ser indicado cinco vezes. A escolha do comitê é frequentemente analisada sob a luz do contexto político e social da época.
Além dos laureados citados, o Nobel da Paz também homenageou instituições como a Cruz Vermelha e a ONU, reconhecendo esforços coletivos em prol da paz e da solidariedade. A trajetória do prêmio, repleta de histórias inspiradoras, reflete a luta contínua por um mundo mais justo e pacífico. O reconhecimento de ações significativas e o papel de líderes e organizações no fortalecimento da fraternidade entre nações continuam a ser um pilar fundamental do legado do Nobel da Paz.