Em 7 de outubro de 2024, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi concedido a Victor Ambros e Gary Ruvkun, ambos dos Estados Unidos, pela descoberta dos microRNAs e seu papel na regulação genética pós-transcricional. Este avanço é fundamental para o entendimento do desenvolvimento celular, contribuindo para a pesquisa biomédica e potencialmente para novas abordagens terapêuticas. A cerimônia de anúncio ocorreu no Instituto Karolinska, na Suécia, destacando a importância deste reconhecimento no campo da medicina.
Desde 1901, o Prêmio Nobel de Medicina já foi concedido a 227 laureados, entre os quais apenas 13 são mulheres, refletindo a necessidade de maior diversidade neste prestigioso prêmio. Nos últimos anos, os vencedores têm se destacado por suas contribuições significativas em áreas como a tecnologia de RNA mensageiro e o sequenciamento genômico, com implicações diretas no desenvolvimento de vacinas e na compreensão de doenças. O prêmio de 2024 segue uma tradição de reconhecer inovações que moldam a prática médica e a pesquisa científica.
A Assembleia do Nobel, que divulga os vencedores semanalmente, também apresentou a lista dos premiados nos últimos dez anos, evidenciando um padrão de premiação voltado para descobertas que impactam diretamente a saúde pública. A importância dos microRNAs, descobertos pelos novos laureados, se alinha a esse foco, prometendo avanços no entendimento de doenças e novos caminhos para tratamentos eficazes. A premiação de Ambros e Ruvkun não apenas honra suas descobertas, mas também destaca a relevância contínua da pesquisa científica no combate a desafios globais de saúde.