O recente ataque do Irã, que disparou mais de 100 mísseis balísticos em direção a Israel, provocou uma reunião de emergência entre as autoridades israelenses para discutir possíveis respostas. A análise sugere que Israel pode retaliar atacando a infraestrutura estratégica do Irã, incluindo plataformas de gás e petróleo, além de considerar ações diretas contra instalações nucleares. As autoridades expressaram preocupações de que tais retaliações possam resultar em uma escalada significativa, quase um ano após o início do conflito atual.
Fontes indicam que o primeiro-ministro de Israel deve convocar uma reunião para deliberar sobre as ações a serem tomadas em resposta ao ataque, que consistiu em aproximadamente 181 mísseis interceptados enquanto a população se abrigava. A decisão de retaliação foi discutida em um encontro no bunker de segurança em Jerusalém, com a intenção de coordenar estratégias com os Estados Unidos antes de qualquer ação militar. A falta de uma resposta imediata mais específica reflete a necessidade de alinhar os planos com aliados.
Históricos de conflitos mostram que, em abril, o Irã já havia realizado um ataque semelhante, disparando cerca de 300 mísseis e drones, o que gerou uma resposta israelense mais contida na época. Contudo, analistas acreditam que Israel adotará uma postura mais agressiva nesta ocasião, à medida que as tensões continuam a aumentar na região. A situação exige monitoramento constante, visto que as repercussões de uma nova escalada podem afetar a estabilidade regional e a economia do Irã.