O líder do Hamas, recentemente falecido, pode se tornar um elemento chave nas negociações para a libertação de reféns israelenses mantidos em Gaza. Fontes israelenses afirmam que os restos mortais do líder estão em um local secreto em Israel após sua morte durante um confronto. A prioridade de Israel parece ser a obtenção da liberdade dos reféns, e o corpo de Sinwar poderia ser usado como moeda de troca, já que devolvê-lo a Gaza poderia fortalecer o apoio ao Hamas.
Mais de 100 reféns, sequestrados durante os ataques do Hamas, ainda estão em cativeiro. A possibilidade de utilizar os restos mortais como uma barganha nas negociações foi mencionada por autoridades israelenses, que consideram que essa pode ser a única maneira de que Sinwar retorne a Gaza. A devolução do corpo, sob qualquer circunstância, pode ser problemática, pois poderia resultar em um local de culto para os apoiadores do grupo.
A situação na Faixa de Gaza é crítica, com ataques aéreos intensificados por Israel e um aumento na crise humanitária. A ONU e outras organizações alertam para a falta de alimentos e medicamentos, enquanto a população israelense protesta contra o governo, demandando ações efetivas para a libertação dos reféns. O primeiro-ministro de Israel, em resposta à situação, tem enfatizado a necessidade de desmantelar as capacidades do grupo e garantir a segurança de seus cidadãos.