Um incidente trágico ocorreu em São Paulo quando um policial militar disparou contra um homem em surto psicótico que se aproximava com uma marreta. O episódio, registrado por uma câmera corporal, mostra o momento em que o agente se sente ameaçado e alega ter agido em legítima defesa. Após ser baleado, o homem, identificado como Maciel, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em um hospital. A situação gerou debates sobre a adequação do uso da força letal e a necessidade de alternativas menos letais nas abordagens policiais.
As autoridades, incluindo a Ouvidoria da Polícia e o Instituto Sou da Paz, ressaltaram que o uso de armas não letais, como a arma de choque, poderia ter sido uma opção mais apropriada. Especialistas em segurança pública defendem a implementação de medidas que priorizem a preservação da vida, mesmo em situações de risco. Enquanto isso, a associação Defenda PM e outros representantes afirmaram que o policial agiu conforme o protocolo diante da iminente ameaça, sustentando que a reação foi justificada.
As investigações sobre o caso foram divididas entre a Polícia Militar e o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, que avaliarão se o policial seguiu os procedimentos adequados. Este trágico evento reabre a discussão sobre a abordagem policial em situações críticas e a importância de treinamentos que priorizem a desescalada e o uso de força não letal para evitar a perda de vidas.