A Polícia Civil prendeu, em 12 de outubro de 2024, um médico e uma enfermeira condenados pelo assassinato de uma vendedora em 2017, após uma ordem judicial que determinou o cumprimento imediato da pena. A prisão ocorreu em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, onde os réus estavam em liberdade provisória desde setembro de 2023. O juiz responsável pelo caso enfatizou que, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, condenados pelo júri devem cumprir a pena imediatamente, independentemente de recursos legais pendentes.
A condenação do médico e da enfermeira se deu por envolvimento na morte da vendedora, que ocorreu em um contexto de disputa judicial relacionada a um divórcio. A acusação revelou que o médico planejou o crime, contando com a ajuda da enfermeira e de uma terceira cúmplice para executar o ato. O plano envolvia pagamentos para os executores do crime, e a situação culminou em um assassinato ocorrido em frente ao local de trabalho da vítima.
Após a condenação, ambos foram liberados temporariamente, mas a decisão recente da Justiça levou à sua recaptura. O advogado dos réus confirmou a prisão e anunciou que tomará as medidas legais cabíveis. A situação ressalta a importância da atuação judicial na execução de penas e a necessidade de cumprimento das determinações superiores, além de evidenciar o trágico desfecho de um caso que impactou a comunidade local.