A Polícia Federal negou o pedido de renovação de porte de arma feito por um ex-ministro próximo ao ex-presidente, argumentando que não havia comprovação de ameaças concretas que justificassem a necessidade do armamento. O pedido incluía um boletim de ocorrência referente a uma tentativa de invasão na residência do solicitante, mas a PF avaliou que a situação não apresentava indícios de risco atual ou iminente. O ex-ministro recorre da decisão.
Além da negativa do porte de arma, o ex-ministro também está sendo investigado em um caso relacionado a joias recebidas do governo saudita durante seu mandato. Juntamente com outros envolvidos, ele foi indiciado por crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa. As investigações indicam que as joias, que deveriam ser incorporadas ao acervo histórico da Presidência, podem ter sido destinadas ao acervo pessoal, com tentativas de venda no exterior.
A Procuradoria-Geral da República analisará as evidências apresentadas no caso e decidirá se haverá uma denúncia formal contra o ex-presidente e os demais indiciados. Caso isso ocorra, o Supremo Tribunal Federal será responsável por decidir se os acusados se tornarão réus. As implicações legais e políticas dessa situação estão gerando repercussão significativa no cenário nacional.